Plenitude

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Do vazio, um aceno, a brisa,

Do vento, forma ocre,

Na virilidade, chama interior,

Pronto, primeiro voo, para fora,  

Um vulcão de emoções, ao pleno.

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De repente

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De repente percebi como tudo

era assustadoramente simples.

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Da pessoa amada

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Sobre o que espero da pessoa amada,

Melhor, do que desejo que ela seja:

Que seja ela mesma,

Com toda sua graciosidade,

Que se expresse alegremente,

Que viva sua vivacidade,

Que conduza a vida de forma leve,

Que construa estradas para a plenitude,

Que isso reflita em seu sorriso, 

Em suas curvas, seus aromas,

Que seu interior seja tão brilhante

Quanto esteja refletido em seus olhos...

Para que em sintomia com minha própria Loucura, dancemos juntos,

Sincronizados, na chuva e sob o sol,

Por terras, mares e ares, 

Que voemos juntos,

Que ela descanse, que curta suas benesses,

Que tenha sua individualidade Preservada, seu próprio espaço e tempo,

Que navegue pela vida como uma musa Pintada por mãos divinas 

Desses multicoloridos multiversos,

Que eu seja eu,

Que nós sejamos nós,

Enfim, que ela seja ela.

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Deleite

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Lá estão eles, sentados no alto da ponte, com sua arquitetura singelamente europeia e arcos belamente esculpidos,

o rio bem distante dos olhos é apenas um fiapo d´água bem abaixo de seus pés, que dançam no vai e vem livremente,

para frente e para trás, de modo dessincronizado, o céu ressalta as silhuetas das minúsculas aves que navegam logo acima da linha do horizonte, e ele por si só, majestoso, nunca atingível, simplesmente está,

tudo ao alcance deles, lá, seus olhares em cumplicidade e gratidão se beijam,

gosto de pêssego maduro, cheiro do suave tanino, sentem na tez a energia cósmica compartilhada, ela bebe sua voz em silêncio, ele mergulha em seus olhos lazuli, de mãos dadas a contemplar a natureza, a vida, eles mesmos, o universo e tudo o mais.

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Micromanifestə sobre a igualdade de gênerəs.

Não há, pois, ou bem dizendo, não deveria existir nesse mundo, distinçãə de sexə, femininə ou masculinə, nə universə dəs coisəs e respeitə de gênerə em todəs əs sentidəs. Logo não podemos definir se um objetə tem caráter femininə ou masculinə. Um coisə é um coisə. Um coisə é por si só, assexuadə, neutrə, isentə de raçə, religiãə, credə ou gênerə. Pelə adoçãə də letrə “ə”, que simbolizə ə neutralidadə, em todəs əs palavrəs onde ə final claramente distingue e classifica algə como masculinə ou femininə aə final də palavrə, normalmente com əs vogais “a” ou “o” respectivamente. Por quê “ə”? Bem, porque é um vogal duplamente neutrə nə escalə IPA* (Associação Fonética Internacional). Portanto em todəs əs línguəs existentes, não pode se dizer que um objetə é femininə ou masculinə, como por exemplə, flor, a flor ou o flor, dependendo də língua que se fala, porque não dizer simplesmente: “ə flor”, independente se usa-se artigə definidə ou não nə língua citadə, ou se ə palavrə já tiver um caráter de gênerə, como     “gênero” (masculino), então será gênerə.
http://www.internationalphoneticalphabet.org/ipa-sounds/ipa-chart-with-sounds/